'USA' COVER EDITION - JUNE 24 ISSUE
Photo: Danilo Friedl - @danilofriedlfotografia
Design Director Hooks: @mathlopes
Nesta edição especial da Hooks Magazine, somos transportados para o mundo da moda internacional com a presença deslumbrante de Nathália Berganton em nossa capa. Com apenas 20 anos de idade, Nathália já deixou uma marca notória no cenário da moda, conquistando corações e cativando audiências em todo o mundo.
Originária do Brasil, Nathália Berganton Picolo, conhecida artisticamente como Nathália Berganton, traz consigo uma história de determinação, talento e uma jornada de sucesso. Há apenas um ano, ela deu seus primeiros passos no mundo da moda e desde então tem sido uma ascensão meteórica para essa jovem estrela.
Sua transição para a indústria da moda foi marcada por uma adaptação rápida e uma habilidade natural para se destacar. Com um olhar magnético e uma presença cativante, Nathália conquistou a atenção de marcas renomadas e designers influentes desde o início de sua carreira.
Photo: Danilo Friedl - @danilofriedlfotografia
Nathália teve o privilégio de colaborar com marcas icônicas, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Sua jornada incluiu trabalhos com marcas como Luna Beauty e Isaac Silva, demonstrando sua versatilidade e elegância em cada passo.
No entanto, foi sua incursão no cenário internacional que realmente a colocou sob os holofotes. Com propostas tentadoras de destinos exóticos como Índia e Egito, Nathália escolheu Dubai como seu trampolim para o reconhecimento global. Em uma estadia transformadora de três meses, ela conquistou corações e mentes, participando de eventos de alto perfil, sessões de fotos para marcas de luxo e até mesmo um exclusivo ensaio fotográfico para o renomado Palazzo Versace.
Mas Nathália Berganton é muito mais do que uma modelo talentosa; ela é uma artista completa. Seu background como bailarina profissional adiciona uma dimensão única à sua presença na passarela, infundindo cada movimento com graciosidade e elegância.
Photo: Danilo Friedl - @danilofriedlfotografia
Confira entrevista com Nathália:
1: Nathália, você começou sua carreira como modelo há um ano. Como foi essa transição para o mundo da moda e quais foram os maiores desafios que você enfrentou no início?
A transição que fiz para o mundo da moda foi um marco gigantesco para minha vida e minha carreira. A moda é variável a todo momento e precisamos estar alertas com as tendências que estão por vir. Além do mais, tive que aprender novas técnicas e meios para que eu me encaixe no perfil de modelo comercial e de passarela que os clientes desejam.
Os maiores desafios que encontrei no início da minha carreira foi a questão da altura e ser uma new face de 19 anos no mercado. Normalmente as marcas exigem uma experiência do modelo para que ele possa ser capacitado para realizar os shootings com qualidade e ter uma entrega perfeita. Já sobre a altura, normalmente eles exigem que a modelo, consequentemente de passarela, tenha mais 1,75cm para manter um alinhamento no desfile, o famoso "altura padrão de passarela".
Photo: Leandro Ramos - @lramos79
2: Você teve a oportunidade de trabalhar com marcas renomadas como Luna Beauty e desfilar para Isaac Silva aqui no Brasil. Como essas experiências moldaram sua carreira e o que elas significaram para você?
As marcas brasileiras que trabalhei me trouxeram uma grande evolução, onde fui conquistando cada vez mais a confiança dos clientes através do material que obtive com ambas. Com a Luna Beauty, marca de maquiagem, fiz bastante conteúdo para a mídia social e catálogo dos produtos da marca. Através delas, outros clientes foram me conhecendo e adquiriram meu contato para trabalho de maquiagem e produtos de rosto também, como a Skin Care.
Já com a Isaac Silva, foi um desafio. Participei do meu primeiro desfile de passarela, que ocorreu no Cidade Jardim Shopping, onde fui convidada para representar a marca. Foi muito gratificante porque mesmo sendo uma modelo de 1,72cm de altura, consegui me encaixar no perfil do cliente e ganhar uma visibilidade maior mostrando que sou capaz de desfilar, assim como trabalhar com o ramo comercial.
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3: Sua carreira internacional decolou com propostas para Índia, Egito e Dubai, onde você decidiu seguir. O que influenciou sua escolha por Dubai e como foi essa experiência de três meses por lá?
Minha escolha foi ir para os Emirados Árabes onde de Janeiro a Abril de 2024, fiquei em Dubai trabalhando como modelo comercial. Recebi diversos clientes para marcas de maquiagem, skin care, roupas locais, desfiles, shootings para hotéis de luxo, vídeo clipe de cantores internacionais, campanhas de verão e campanha de dia dos namorados. Escolhi esse país devido ter uma visibilidade muito boa de emprego e eu estar me encaixando com o perfil solicitado na região.
Foi uma experiência imensurável, aprendizado e amadurecimento para a vida pessoal e profissional. Além do mais, fiz um networking com muitas pessoas e marcas bem divergentes para que meu portfólio e material seja bem abrangente e apareça cada vez mais um leque de oportunidades nacionais e internacionais de trabalho. Uma frase que sempre digo "quem tem o QI, tem tudo" (QI significa quem indica, ou seja, quem tem indicação/contato, pode chegar ao topo).
Photo: Danilo Friedl - @danilofriedlfotografia
4: Durante sua estadia em Dubai, você participou de diversos eventos e fez trabalhos importantes, incluindo um shooting para o Palazzo Versace. Qual foi o momento mais marcante dessa experiência e por quê?
O trabalho que fiz para a Versace foi uma realização pessoal e profissional, pela admiração que tenho pela marca. Os momentos mais marcantes que tive nesse shooting foi quando eu cheguei e fui recebida pela equipe de marketing do Palazzo Versace, pessoas atenciosas e alegres, sempre atentas com o nosso profissionalismo e nossa saúde. O segundo momento marcante foi quando fomos fotografar no Spa do hotel, fiz um shooting comendo chocolate com morango, champanhe e banheira com massagem… uma delícia. Com certeza faria tudo novamente, experiência incrível e inesquecível.
Photo: Danilo Friedl - @danilofriedlfotografia
5: Além de modelo, você é bailarina desde os seis anos e se formou profissionalmente nos Estados Unidos. Como o ballet influencia sua carreira de modelo e o que você aprendeu com essa arte que aplica na sua vida profissional?
O ballet me influencia de uma maneira indireta como modelo, já que nas passarelas devemos agir com postura e qualidade nas passadas, pés, pernas e costas precisam estar fortalecidas para não causar lesão.
Já no meio comercial, muitas marcas pedem para que o modelo inove/invente ao fotografar e a maneira que consegui lidar com isso foi dançar enquanto sou fotografada, fazer movimentos interligados formando uma pose para que o cliente fique satisfeitos e seja uma entrega 100% profissional e divertida por me remeter ao ballet.
Photo: Leandro Ramos - @lramos79
6: Você ganhou um concurso em Dubai, sendo coroada como Queen e embaixadora da marca do concurso. Como essa conquista afetou sua carreira e o que você espera alcançar a partir disso?
Essa conquista me afetou diretamente na carreira porque através do concurso, marcas de biquíni, hotéis, marcas de roupas e outros, gostaram do meu perfil e me contrataram para mais trabalhos, obtendo cada vez mais um material e portfólio com diversidade.
A partir dessa vivência e experiência pretendo alcançar e conquistar trabalhos e propostas em outros países, podendo mostrar a todos que independente de cor, gênero, religião, identidade, altura e crenças, todos somos capazes de fazer aquilo que sonhamos e almejamos para nosso futuro. Portanto, não desista. "No pain, no gain"
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