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Jessica Santtos, a modelo brasileira que faz sucesso em Dubai! Além de modelo, a musa vem para quebrar o TABU de que as mulheres podem sim conquistar a independência financeira que é algo que há muito tempo nós lutamos para conquistar, atuando na bolsa de valores ou em qualquer mercado até então dominado por homens.
A empresária e modelo Jessica Santtos cita a importância de assumir essa postura, e de lutar para mostrar que o talento e determinação em ocupar cargos e exercer tais funções não podem e devem ser determinadas pela aparência.
Além disso a empresária concilia a maternidade e carreira, Mãe de duas meninas, Jessica aponta os desafios de conciliar os cuidados com as filhas e o trabalho, visto que ela precisa ser pai e mãe!
Jéssica sem dúvida é um exemplo de superação, de não conformismo, força de vontade e determinação! Tivemos a honra que conhecer melhor essa mulher tão especial, que nos inspira a lutar pelo que acreditamos!
1. Conte-nos um pouco sobre o início de sua carreira, quais escolhas te levaram a escolher Dubai como sua nova casa?
Iniciei minha carreira de modelo aos 15 anos, participando de concursos de beleza ao redor do Brasil. A cada concurso que participava, ia adquirindo cada vez mais experiência nesse mercado. Foi quando pouco tempo depois, em 2014, fui eleita Miss São Paulo Latina. Desde então, vi que as oportunidades para mim estavam apenas começando.
No ano seguinte, eu e meu marido decidimos ter um filho. Foi quando engravidei da Maria Eduarda. Nesse momento, me vi na obrigação de pausar minha carreira de modelo e focar apenas no sonho de ser mãe. Durante toda a fase da gravidez e do pós-parto, me reservei exclusivamente para minha família e meu bem-estar.
Após esse período, pude finalmente voltar às passarelas. Foi quando em 2016, fui convidada para desfilar na Fashion Week de Milão, na Itália, e um tempo depois, fui eleita Miss Brasil Latina América, em 2017.
Durante esse tempo, me dei conta que conciliar a vida materna com a vida profissional, era uma tarefa extremamente difícil, e por conta disso precisei tomar uma decisão: Focar apenas na criação da Maria Eduarda.
No ano de 2019, nasceu nossa segunda filha, Martina. Estávamos super realizados, sendo pais novamente em tão pouco tempo. E infelizmente, em 2020, meu marido faleceu.
Após essa grande perda, mesmo "desnorteada", precisei ser forte. Afinal, tenho duas filhas com um grande futuro pela frente, que dependem de mim.
Diante de todas essas circunstâncias, escolhi Dubai para ser o nosso novo lar, justamente por ser um local muito seguro e com muitas oportunidades, que era exatamente o que eu procurava naquele momento.
2- você é uma mulher multifacetada! Mãe, modelo, investidora Trader profissional de Criptomoedas, empoderada e dona de si. Como você concilia seu trabalho junto a maternidade? E quais dicas são indispensáveis na sua rotina?
Confesso que essa conciliação é sempre a parte mais difícil. Mas, sem sombra de dúvidas: minha família sempre está em primeiro lugar.
Graças ao meu trabalho e às criptomoedas, tenho uma cuidadora para me auxiliar na criação das minhas filhas e por conta desse trabalho ser totalmente online, eu consigo realizar tudo em qualquer horário e de qualquer lugar, o que me possibilita estar sempre presente para as minhas filhas.
E mesmo com todas essas responsabilidades, sou bem rígida com essa rotina, portanto só faço gravações, reuniões e trabalhos em períodos que elas estão na escola ou em atividades.
Tenho que ser mãe e pai para a Maria Eduarda e Martina, por isso, preciso sempre entregá-las à minha melhor versão.
3- O que te despertou o interesse em Criptomoedas?
Eu já investia em ações e fundos imobiliários, mas apenas "Hold" (investimentos à longo prazo). Após a morte do meu marido, eu precisava de uma fonte de dinheiro e ao mesmo tempo, estar ao lado das minhas filhas. Foi quando decidi começar a investir no mercado de alto risco.
Iniciei pelo Forex, onde levei golpes de várias empresas e investidores. E isso acabou me despertando ainda mais vontade de entender mais a fundo sobre esse mercado - porém dessa vez eu quis investir sozinha o meu próprio dinheiro.
O que me prometiam de rentabilidade em um mês, hoje faço em um dia. Por isso falo: Não confiem em investir o seu dinheiro em empresas que prometem ganhos fixos no mercado de criptomoedas. Afinal, em um mercado tão volátil e inconstante como esse, promessas como essas se tornam impossíveis. Investir em conhecimento e fazer seus próprios investimentos, é sempre a melhor opção.
4- Sabemos que o Metaverso é uma realidade, e quem beber dessa água estará bebendo uma água limpa! Qual sua opinião sobre a influência da criptomoeda no futuro da humanidade?
Na minha concepção, as criptomoedas que são o futuro. Atualmente, na maioria dos países, quase não vemos dinheiro em espécie circulando com a mesma frequência de antes. E a tendência é essa frequência ser cada vez menor.
Acredito que as criptomoedas sejam o futuro pelo fato de serem moedas que não estão atreladas à algum banco ou à algum país. Com elas, vocês consegue transferir milhões de reais em minutos pagando uma taxa mínima. E o melhor, sem toda aquela burocracia de bancos, justificativas, impostos e assinaturas.
Estamos passando por um Bear Marketing e quem souber surfar nessa onda, com certeza irá lucrar bastante no próximo Halving do Bitcoin.
5- A cada ano, surgem notícias do aumento da presença feminina em algum setor até então dominado pelos homens. O que você diria para incentivar mulheres a entrarem na Bolsa de Valores? O número de mulheres brasileiras que investem na bolsa atualmente correspondem a 23,5% do total, apenas. Apesar desse número estar crescendo todos os anos, ainda estamos longe de uma dominância feminina, por exemplo.
Acredito que as mulheres tendem a ser mais conservadoras em seus investimentos e possuem mais visão à longo prazo. Por isso, também são menos tolerantes a riscos, preferindo ter uma estratégia mais sólida ao aplicar em investimentos. O que por um lado é muito bom!
Pensando que sistematicamente, as mulheres ganham menos que os homens (mesmo exercendo as mesma funções) e também devido ao fato de algumas serem responsáveis pela criação de seus filhos sozinhas, sobra pouco dinheiro e tempo para se investir. Mas aos poucos, essa realidade vem se alterando.
Eu diria que na vida sempre é tempo de começar. Com organização financeira, e investindo pouco tempo do seu dia com meus treinamentos e dicas, essa realidade pode, e deve ser diferente.
6- Muitas pessoas não levam a sério quando veem uma mulher jovem e bonita dominando esse mercado, você já sofreu algum tipo de assédio pela sua aparência? Se sim! O que você gostaria de compartilhar para encorajar as mulheres a lutarem por seu espaço?
Sim, sou uma mulher sexy e eu gosto de ser assim. O problema, na realidade, está nas pessoas que não conseguem diferenciar essas coisas. E infelizmente nós mulheres estamos sempre fadadas a receberem algum tipo de assédio, perante a sociedade.
Posso encorajar dizendo e - melhor ainda - mostrando que o mercado de criptoativos é o melhor que já vi até o momento. Nele, conseguimos lucrar tanto na alta, quando na baixa desses ativos.
E o melhor de tudo é que não precisamos agradar ninguém! Esse trabalho só depende de nós mesmas para obtermos grandes lucros. Que sejamos livres e que jamais percamos a nossa verdadeira essência.
7- E por último mas não menos importante: qual é a sua voz? O que você gostaria de gritar para o mundo se tivesse oportunidade?
Se eu tivesse essa oportunidade, com certeza gritaria para que sempre busquem a sua melhor versão, todos os dias. Para que não percam tempo com distrações momentâneas e lembrem-se que a maior competição de nossas vidas, é contra nós mesmos. Com essa mentalidade, você certamente se tornará uma pessoa imbatível e muito mais preparada para os desafios da vida.
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