‘ITALY’ COVER EDITION - FEBRUARY 2025 ISSUE
A Hooks Magazine desembarca em solo italiano para apresentar a edição especial “ITALY”, estrelada pela modelo Nagela Glovacki. Mais do que um rosto marcante na mídia, Nagela é a personificação da mulher contemporânea — aquela que transita entre os holofotes da moda, as exigências do mundo empresarial e a busca pelo aprendizado.
Sua entrada no universo fashion aconteceu de forma quase orgânica. A estética, a moda e a autoexpressão sempre fizeram parte de quem ela é, tornando a transição para a carreira de modelo algo natural. Sem grandes planejamentos ou estratégias mirabolantes, os convites para campanhas e editoriais surgiram como uma extensão do que ela já vivia — uma paixão que, aos poucos, tomou forma.
Mas engana-se quem pensa que a trajetória foi isenta de desafios. A indústria da moda, com suas pressões e expectativas inabaláveis, exigiu que Nagela encontrasse equilíbrio entre cuidar da própria imagem e preservar sua saúde mental. Para ela, a chave sempre foi manter o foco no bem-estar, recusando-se a ser consumida pelos padrões rígidos. A aparência é parte do trabalho, sim, mas jamais à custa de sua paz interior.
O que torna sua história ainda mais fascinante é a habilidade de conciliar duas jornadas intensas: a carreira de modelo e a vida como empresária. Nagela domina a arte de equilibrar compromissos fotográficos, projetos de negócios e momentos de estudo. Ela entende que o sucesso não é linear — é feito de erros, recomeços e adaptações constantes. Para ela, a paciência e a estratégia são tão importantes quanto a paixão.
E é justamente essa inquietação intelectual que a move. Mesmo com uma carreira consolidada, Nagela nunca deixa de estudar, investigar e explorar novos horizontes. Ela acredita que cada novo conhecimento expande sua visão de mundo, impactando tanto sua atuação nos negócios quanto sua postura nas passarelas. A educação contínua não é uma obrigação — é um estilo de vida.
Confira agora entrevista com Nagela:
1. O que te motivou a iniciar sua carreira como modelo e como foi o processo de transição para esse mundo?
Sempre fui muito conectada com a estética, a moda e a autoexpressão, então esse universo acabou se encaixando naturalmente na minha vida. Os convites para trabalhos fotográficos e campanhas foram surgindo, e eu vi nisso uma oportunidade de explorar um lado meu que sempre esteve ali e que sempre tive uma paixão. A transição foi natural, sem grandes planejamentos, mas que faz sentido dentro do meu estilo de vida e das coisas que eu construo.
2. Como você lida com as pressões e os desafios dessa profissão, como a constante necessidade de manter a forma e as expectativas da indústria?
A indústria tem suas exigências, e eu entendo que a aparência é uma parte importante do trabalho. É um desafio, sim, mas acredito que o segredo é equilibrar essas cobranças com o que me faz bem. Eu cuido da minha saúde e da minha forma, mas sem deixar que isso me consuma. A pressão existe, e é real, mas tento sempre lembrar que, no final das contas, o mais importante é estar em paz comigo mesma.
3. Como você conseguiu conciliar sua carreira de modelo com sua jornada como empresária? Quais desafios você enfrentou nesse equilíbrio?
Não vou mentir, conciliar tudo nem sempre é fácil. Trabalho, estudo e os compromissos como modelo exigem tempo e energia, então aprendi a organizar minha rotina da melhor forma possível.
Tem dias em que preciso focar mais no meu negócio, outros em que estou estudando algo novo, e às vezes os trabalhos como modelo entram no meio disso tudo. O maior desafio é encontrar esse equilíbrio sem me sentir sobrecarregada, mas acho que quando você realmente gosta do que faz, dá um jeito. E no final, tudo se complementa.
4. Quais foram os maiores aprendizados ao iniciar seu próprio negócio, e o que você diria para quem está começando nesse ramo?
Aprendi que nada acontece do dia para a noite.
No começo, a gente tem mil ideias e acha que vai dar tudo certo rápido, mas a realidade é outra. Tem que ter paciência, entender que o caminho é cheio de erros e ajustes. Outra coisa que percebi é que ninguém faz nada sozinho, você precisa estar sempre aprendendo, trocando com as pessoas certas e se adaptando. Para quem está começando, eu diria: estude, tenha estratégia e não se desespere.
5. Mesmo com uma carreira bem-sucedida, o que te inspira a continuar investindo em seus estudos e aprendizados ao longo do tempo?
Porque eu sou muito curiosa, não consigo ficar parada. Sempre quero entender mais, aprender coisas novas, me aprofundar nos assuntos que me interessam. Acho que é isso que me faz evoluir, tanto na minha carreira quanto como pessoa. Quando você estuda, abre a cabeça, enxerga oportunidades que antes nem passavam pela sua mente. E eu gosto dessa sensação, de saber que sempre tem algo novo pra descobrir.
6. Como você acredita que a educação contínua impacta a sua carreira e sua visão de mundo, seja como modelo ou empresária?
Eu acho que nunca dá pra parar de aprender.
Cada coisa nova que você aprende abre um novo olhar sobre tudo, sabe? Isso reflete no meu trabalho, tanto como empresária quanto no mundo da moda. Estar sempre aprendendo me ajuda a me sentir mais preparada e mais segura pra seguir os meus planos e lidar com os desafios que vão surgindo.
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